Imensas tuas mãos Ousadas
tateiam
cada centímetro 
suavidade desmedida
desabotoam pausadamente
até o último botão da blusa
A boca tão aproximada
não se vislumbra 
na penumbra 
turva a visão Sutil 
menta da tua língua
afoita
a vasculhar 
céu da minha boca
invade
universo inteiro Calor
e frio 
Arrepio
Entrecortado metal 
da tua voz
de ensandecidos sons
grunhidos indecifráveis
nos meus ouvidos
Nem faço esforço
para entender
Julho,
17 de 2013
Fotografia, Marlene
 
Bom dia!
ResponderExcluirFiquei deveras emocionado com teu poema..é lindoooooo.
Parabéns
Abraços
Sinval
MARLENE,
ResponderExcluirfaça não,não faça esforço nenhum, deixe apenas fluir...
Um abração carioca.
Linda a poesia e a imagem. As duas afloram os sentimentos da alma. Abraços
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