Em silêncio
despeço-me
de cada instante errante
mutante
nenhum horizonte
vislumbro nesse tanto mar
Ilha
anônima transito
trôpega
e no frescor do dia
ninguém desconfia
varre
o vento
onda
na areia
apaga rastros
nenhum vestígio fica
Estranho silêncio
mantém
internamente
quase
tudo no lugar
Suave engano
Fotografia, Sidarta
Setembro, 25 de 2012