quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sensorial






Imensas tuas mãos Ousadas
tateiam
cada centímetro

suavidade desmedida
desabotoam pausadamente
até o último botão da blusa

A boca tão aproximada
não se vislumbra
na penumbra
turva a visão Sutil
menta da tua língua
afoita
a vasculhar
céu da minha boca
invade
universo inteiro Calor
e frio
Arrepio

Entrecortado metal
da tua voz
de ensandecidos sons
grunhidos indecifráveis
nos meus ouvidos

Nem faço esforço
para entender


Julho, 17 de 2013
Fotografia, Marlene

3 comentários:

  1. Bom dia!
    Fiquei deveras emocionado com teu poema..é lindoooooo.
    Parabéns
    Abraços
    Sinval

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  2. MARLENE,

    faça não,não faça esforço nenhum, deixe apenas fluir...

    Um abração carioca.

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  3. Linda a poesia e a imagem. As duas afloram os sentimentos da alma. Abraços

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