domingo, 30 de setembro de 2012

Do vento





Em silêncio
despeço-me
de cada instante errante
mutante
nenhum horizonte
vislumbro nesse tanto mar

Ilha
anônima transito
trôpega
e no frescor do dia
ninguém desconfia
varre
o vento
onda

na areia
apaga rastros
nenhum vestígio fica
Estranho silêncio
mantém
internamente

quase
tudo no lugar

Suave engano


Fotografia, Sidarta
Setembro, 25 de 2012

3 comentários:

  1. Muito gosto em conhecer a poetisa!

    Saudações poéticas!

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  2. [como a sombra que se faz brisa,

    o silêncio, um corpo suave
    uma ilha breve sem raiz.]

    um imenso abraço, Marlene

    Leonardo B.

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