Carpinteiro de profissão
feito José,
fez-lhe uma escada
certa vez, o pai,
de madeira
e encaixe nos degraus
até demão de tinta deu
sobras que haviam numa lata
(“pro tempo não apodrecer”)
cor de cerâmica crua
- para as lides do quintal.
Mas ela usava
para subir nas nuvens.
Abril, 18 de 2013
Fotografia, Sidarta
Bela poesia.
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ResponderExcluirO 'bicho carpinteiro' é alpinista.
escala montanhas de nuvens!
:o)
Que bonito, Marlene. a concretude não arranca asas.
ResponderExcluirbeijos,
Tava voando de blog em blog e parei aqui...
ResponderExcluirQue lindeza de texto! :)
Que bom te visitar, hoje, gostei muito do poema. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirÉ sempre bom subir nas nuvens.
ResponderExcluirPuxa, Marlene, quanta beleza e sensibilidade! Faz a gente calar os pensamentos por instantes e só sentir o seu poema. Adorei!!!
ResponderExcluirbjs