Domingo.
O dia se desprende,
vagarosamente escapa
pelas beiradas da espera,
água viva
lenta, solta no mar
da Praia Brava.
Bocejo
do teu insonoro e desolado
falar sem palavras:
sem corpo, sem cheiro
sem pele,
nem espero.
Acho que não quero mais.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Maio, 01 de 2011
me espreguiço
ResponderExcluirarticulando os pensamentos
nesse ar mais leve
e dominical
nesse instante breve
e quase marginal de se entreter no nada
de se queimar as mõs
estourando pipoca pras crianças.
me queimei foi a pele nessa leveza de mergulhar rasante
num sorriso
nesse instante
de esperar além
esparramar vai e vens
das águas e marés
do que se é
e se levante
se faz morada
nessa beirada de ontens e de depois
permaneço
viva em mim
desaguando sonhos
sem estremecer a realidade.
Que lindo e relaxante seu escrito, querida.
Gostei demias.
Meu carinho,
Samara Bassi.
Muito lindo mesmo seu poema, beijos.
ResponderExcluirMaio chegou...
ResponderExcluir...mais abril...
...continua intenso...
nas tuas poesias
Lindo Lene! Um milhão de beijos e obrigado por ligar pra mim ontem a noite.