De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
De Abril
Fora do chão, busco estrelas,
chego nesta estrada ainda a procura:
tenho cura?
Cancelei viagens, interrompi caminhos
e tive que buscar atalhos sequer imaginados
a me refazer em todos os cansaços,
estive de mim ausente quase uma vida:
existe saída?
Pra emergir minha vontade,
minha pressa,
apressada feito porta de emergência...
E tenho todas as idades no mesmo dia,
planos completos em menos de um segundo,
vou ao fundo e crio personagens para cada emoção.
Vivo intensamente aos solavancos,
despeço-me humildemente de cada instante
ínfimo, sutil,
porque o próximo será novo, único
e diferente também estará o meu olhar
se ainda aqui estiver, então
nado de costas, para poder olhar novamente
o céu de abril.
(Imagem: aquarela de Marlene Edir Severino)
Maio, 25 de 2011
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O céu de abril é azul e lindo como seu poema, beijos.
ResponderExcluirNão, amiga, não tens cura: estás irremediavelmente condenada à poesia da vida. Estão em ti as cores e as palavras. Então continue.
ResponderExcluirbeijo.
"Vivo intensamente aos solavancos,
ResponderExcluirdespeço-me humildemente de cada instante
ínfimo, sutil,
porque o próximo será novo, único
e diferente também estará o meu olhar..."
Lindíssimo!!
Obrigada pela visitinha no Poetar, faz daquele cantinho teu tbm e volta!
Deixo um beijo, com sorriso...
Que lindooooooooooooooooo!!!
ResponderExcluirNão tenho qualquer comentário, palavra... só me resta o embalo no teus verso, no teu universo bonito que ja disse tudo.
Meu carinho, flor
Samara Bassi
O nome já é belo - Céu de Abril - mês de outono que é uma mágica estação.
ResponderExcluirE as obras de ARTE que ilustram as palavras são sensacionais.
Abraços