De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Desassossego
Num trôpego desassossego
feito pedra solta
quase arrancada da areia,
a esmo
prego meu apego,
diluo entranhas na casa:
mistura de desapegos, cegos tropeços,
apegos parcos,
vãos apreços
diluem-se no vão das frestas,
se vão com o vento,
mas incansável rego:
sôfrego córrego
de tanto desassossego.
(Imagem:Aquarela de Marlene Edir Severino)
Maio, 08 de 2011
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Muito bonito! Um ritmo muito bom, que deixa a leitura extremamente agradável e um uso muito coerente da temática.
ResponderExcluirbeijo, amiga!