De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
sábado, 23 de abril de 2011
Mero Instante
Transporto-me para o papel
no silêncio dos cômodos da casa,
atulhada mesa de anotações,
rascunhos, soltas palavras,
interna radiografia de outras
presas na garganta
seca.
Inadequadas
a tentar definir arrebatado,
sub-reptício momento,
inquieta travessia transgressiva
desse instável mapear
instantâneo
de intrínseca geografia,
mero instante.
Anestesiado, integra-se
aos compartimentos vazios,
insonoro,
apropria-se de tudo
num indefinível cerimonial,
instigante traduzir:
agora etéreo.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Abril, 23 de 2011
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[o instante, de todo o instante, o tempo navegando e jamais se atendo na onda apenas... antes num mar imenso]
ResponderExcluircomo esse
Abracimenso, Marlene
Leonardo B.
Que sorriso lindo!!!
ResponderExcluirAqui encontrei fecidade na entrada do blog.
Como foi bom conhecer você doce ,,Marlene..
Agora vou aguardar sua visita tomei a liberdade de segui-la beijos e beijos,Evanir.
www.aviagem.blospot.com
www.fonte-amor.zip.net
há uma explosão
ResponderExcluirparindo o instante
implodindo o antes
verso
do reverso
do ontem.
Meu carinho, Má
Samara Bassi