Na ausência
do retrato
marcada presença
do azinhavre
no metal da moldura
Indefinido
é o tempo
agora
dias de dedos sobre o teclado
se imprimindo
escrita
marca que não se apaga
e vai se somando
a outras tantas
nódoas
cicatrizes subcutâneas
incrustadas camadas
transparentes
(ausentes no retrato)
Abril, 13 de 2012
Fotografia, marlene edir severino
Gostei!
ResponderExcluirAmigo(a) leitor(a) visite o link abaixo e conheça o e-book do concurso haicais de marte, o qual tive a felicidade de vencer com meu haikai “Arrozal” na categoria clássico. Leia o e-book e deixe seu comentário, ele é muito importante. Desde já agradeço.
ResponderExcluirhttp://haicaienaomachuca.blogspot.com.br/2013/01/haicais-abduzidos.html
Boa tarde!
ResponderExcluirAdorei teu trabalho.
Parabens
Sinval
Um poema de grande sensibilidade, Marlene, uma leitura "por dentro" que muito me agrada. A imagem de tua autoria funde-se harmonicamente com o poema (ou seria o contrário?) e faz do plástico o imagístico, e vice-versa.
ResponderExcluirAdmirado estou de tua arte, parabéns!
Meu carinho, um abraço.
André