"Estamos a pocos pasos de una eternidad de silencio".
(Alejandra Pizarnik - Fragmento de "Pequenos Poemas em Prosa")
Silenciosos cômodos
preenchidos
do vazio
da casa
Lá de fora
parece que se ouve
o instante do pousar
da folha
derrubada sobre a pedra
Por esses dias
somam-se
horas
manhãs
tardes
dias inteiros
a escutar silêncio
Janeiro, 4 de 2013
Fotografia, Marlene Edir Severino
Bela Poesia.
ResponderExcluirpasseando em teu recanto,
ResponderExcluirbj
Marlene, acho que nunca tinha lido poesia tua. Só agora.
ResponderExcluirFui ao "Além do quintal" e li alguns poemas. Tal como aqui. E fiquei deliciado. Parabém pelo talento poético que as tuas palavras revelam.
Um beijo.
Todo vazio é sempre preeenchido por uma ou várias ausências; e o silêncio não deixa de ser um vazio. Teu poema me toca especialmente pois trata de temas a que recorro desde que comecei a escrever poesia: o silêncio e a ausência.
ResponderExcluirUm texto sublime, Marlene, que me sabe tão familiar, tão íntimo...
Gratidão. Um abraço com carinho,
André