De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Pomar Adormecido
Num lapso de tempo
encurtadas distâncias,
riscadas as fronteiras
do mapa,
trocados poemas:
mercadores de coloridas asas,
em alçados voos.
Indiferenças, vagos horizontes,
nem sinais de primavera,
do outono passado, alguma cicatriz
no tronco podado, leve traço
e o pomar está adormecido,
asas de vidro, vazios os ninhos,
nenhum pássaro.
(Imagem:aquarela de Marlene Edir Severino)
Setembro, 2 de 2011
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Poema e imagens lindos.Parabéns poetisa por tão bela e inspirada postagem.Beijos
ResponderExcluirA espera recompensa pelos frutos que virão. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirUm poema melancolicamente belo. Mas as imagens esperam para se preecherem de vida.
ResponderExcluirbeijos, Marlene.
sentei-me à sombra
ResponderExcluirdaquela árvore de anos
que me contou suas histórias
de adormecer canários
de compartilhar formigas
de florescer horários
nos seus galhos de
acariciar o tempo.
Guardei-me em semente, esperando a hora certa de me germinar, outra vez.
Saudades tanto daqui, meu carinho sempre :)