Pendente no pescoço
o coração
pingente de lápis-lazúli
que me deu
A tarde se prende num fio invisível
Desprendo-me do sorriso
livro-me dos poemas
sem pena
a tarde se foi
Conservo o coração
em azul escuro
de lápis-lazúli
a noite se fez
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Julho, 28 de 2011
Um poema doce aos olhos e aos próprios ouvidos, porque sentimos que o escutamos! Bjs e bom fim de semana!
ResponderExcluiruma pintura em tons de azul de uma delicadeza e uma sensibilidade ímpar.
ResponderExcluirbeijo, Marlene.
para onde o azul nos atrai?
ResponderExcluirfaço um rabisco
um risco invertido
como uma cordão vertendo
azuis florais
daquelas primaveras que
azulejam minha íris
colorindo a minha tinta
de tantos marinhos
e celestes
pedra talismã
no meu pescoço
no meu ócio
de acontecer verões
cada vez mais azuis.
Abraços, flores e estrelas... querida minha.
Que prazer conhecer a tua poesia...
ResponderExcluirLinda!
Quanta beleza sinestésica! Adorei o poema.
ResponderExcluirSigo este aqui também, são doces versos que encantam. Um abraço, Yayá.
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