De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
domingo, 6 de março de 2011
Oquidões
Desordenado vento
revolto e obscuro a quebrar silêncios,
instabilizar oquidões,
salpico de hesitantes abismos.
Levou em turbilhão
poeira de estrelas,
turmalina de olhos marejados,
olho d’água,
redemoinhos, remansos,
fragmentos,
volúpia de ambíguo deleite.
De sonhos de montanhas
a pés fincados no chão:
rudeza do óbvio,
atalho de ilusório acorde
ampliado de tua imaginada voz
tingida de arco-íris.
Na tarde esvaecida, sei tão pouco,
de cigarras secas, de dança de folhas
movimento de avencas,
código das pedras.
E fico quase nada.
(imagem: aquarela de marlene edir severino)
Março, 6 de 2011
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Marlene, creia...
ResponderExcluirDesordenado vento,
caos,
a quebrar silêncios,
revolvera vida,
tua imaginada voz,
para pôr ordem na
vida
e te trazer pramim...
Também estou por aqui, Marlene.
ResponderExcluirApreciando estas que também parecem lindas pinturas.
Gosto por demais dos céus de Abril. Há uma leveza pueril e brisa leve que se estende até os vizinhos de junho, julho, agosto...
Abraços, flores e estrelas...
belo, belo...
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