Cada gota de tinta
diluída em água
absorvida no papel
tatuada
funde-se ao silêncio
quebrado
em cada palavra teclada.
Limite da palavra
ilimitado pensamento
tinta desordenada
rompe limites do papel
invisível fala
silenciada em cada tom
da aguada
instante quase sem som
traduz
gota a gota de tinta
palavra por palavra
desvanece
o instante
sem traduzir este silêncio...
(Imagem: aquarela de Marlene Edir Severino)
Março, 26 de 2011- 22h05
diluída em água
absorvida no papel
tatuada
funde-se ao silêncio
quebrado
em cada palavra teclada.
Limite da palavra
ilimitado pensamento
tinta desordenada
rompe limites do papel
invisível fala
silenciada em cada tom
da aguada
instante quase sem som
traduz
gota a gota de tinta
palavra por palavra
desvanece
o instante
sem traduzir este silêncio...
(Imagem: aquarela de Marlene Edir Severino)
Março, 26 de 2011- 22h05
Bebo a tinta,
ResponderExcluircomo se palavra
fosse um vinho tinto.
Belo, Marlene.
Beijo Meu.
Alguns poemas e pinturas não se traduzem, apenas se sentem. É a isso que vêm. E é isso que me transmite seu poema. Belo!
ResponderExcluirBeijo, amiga.