
Pendente no pescoço
o coração
pingente de lápis-lazúli
que me deu
A tarde se prende num fio invisível
Desprendo-me do sorriso
livro-me dos poemas
sem pena
a tarde se foi
Conservo o coração
em azul escuro
de lápis-lazúli
a noite se fez
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Julho, 28 de 2011