Um
sábado sisudo
Intermitentes
alguns
pingos de chuva
de
gentil sutileza
lapidam
vez
ou outra
o
silêncio
Nenhuma
voz
nenhum
vento atrita
a
impassível opacidade
do
cinza
Do
outro lado do tempo
não
há relógio
para
marcar as horas
Abril, 12 de 2014
Fotografia, Sidarta
M A R L E N E ,
ResponderExcluiré de abril, mas só não abriu o azul desejável de um céu azul de brigadeiro.
Mas afinal,não é sempre possível também, tantos reluzes.
As opacidades ocupam situações nos quais o cinza predomina e com ele o silêncio.
Faz parte!
Existem momentos,existem cores,existe ...o amanhã.
Aposto sempre no amanhã.
Uma abração carioca.
Lindo!! Parabéns...!
ResponderExcluirSou uma admiradora de suas palavras!
Citei seu blog em uma postagem minha... espero que não se incomode!
Um abraço!
Excelente poema.
ResponderExcluirNão vinha aqui há muito tempo, mas vejo que continuas a fazer bons poemas.
Querida amiga Marlene, bom resto de feriado e bom fim de semana.
Beijo.
a chuva a delapidar silêncios enquanto tudo passa nesta vida em que tanto apostamos e em que quase tudo perdemos...
ResponderExcluirbeijinho, marlene!
Há sábados assim.
ResponderExcluirMas depois de um dia sisudo, vem outro alegre...
Gostei de reler o teu poema, mas vim à procura de mais...
Bom resto de semana, querida amiga Marlene.
Beijo.
voar para lá da vidraça do óbvio
ResponderExcluirabraço.