Ainda sonha
com penhascos
resvalos na subida
pés em falso
Descida
em queda livre
arrasta
para baixo
um corpo sem comando
pesado
Acorda
em sobressalto
antes que o solo
abafe
a batida
Janeiro,
26 de 2014
Fotografia,
Sidarta
uma queda
ResponderExcluirque se eleva
beijo
MARLENE,
ResponderExcluiracordar em sobressalto foi a grande chave para não abrir a porta de um queda inevitável.
Excelente!
Um abração carioca.
um tanto de corpo a submergir do esqueleto líquido das palavras...
ResponderExcluirbeijinho, marlene!
Ser poeta é ser tão sensível que é preciso, de vez em quando, acordar para não cair. A vertigem chama mas a sanidade segura.
ResponderExcluirLindo!
Um beijo
Uma delícia, Marlene!
ResponderExcluirBeijinho!