domingo, 3 de novembro de 2013

da boca da noite




Nada
cabe
no silêncio transpassado
da boca da noite

Invisíveis
sinais

não expressam
o instante

Teia da aranha
a limitar o vazio

Imitação do silêncio
e ainda
não o traduz


Novembro, 26 de 2011
Fotografia, Sidarta


5 comentários:

  1. Ahhh, os silêncios...
    Gosto deles.
    Eles dizem mais.

    abraço

    ResponderExcluir
  2. dardo, ponto estreito a cismar alvos e direções para tantos dos seus vazios.

    beijinho!

    ResponderExcluir
  3. Os silêncios da noite são quase indizíveis...
    Belo poema. Gostei muito.
    Lene, tem um bom fim de semana.
    Um beijo, querida amiga.

    ResponderExcluir
  4. Eu também adoro o silêncio,mas tem alguns que são misteriosos.
    Adorei bom dia.

    ResponderExcluir
  5. MARLENE,

    não o traduz!

    Tudo dito.

    Um abração carioca.

    ResponderExcluir