Velhos anseios
à tona
incertezas tantas
cegueira
de quarto escuro
tateia
insone na madrugada
esbarra em móveis
e objetos fora de lugar
enrodilham-se
nas correntes
que arrasta
por toda a casa
Aquarela, Marlene Edir Severino
Julho, 07 de 2012
Mais um dos seus belíssimos poemas! Bjs
ResponderExcluirA aquarela é linda e o poema parece o caminhar no escuro quando não nos encontramos nesse vida.Lindo também o poema, beijos.
ResponderExcluirNoites de insónia ...tantas...tantas, a trazer correntes que desfazem os sonhos.
ResponderExcluirAdorei o teu poema.
Beijo
Graça
para estas tua madrugadas convergem as cores da vida como ela: em agitação "muscular / sobre a torção interna".
ResponderExcluirbeijinho!
A procura é a forma mais natural do ser humano em se tentar situar. Assumir a nossa cegueira é a melhor forma de começar a ver...
ResponderExcluirBeijo :)
Oi, Marlene!
ResponderExcluirLindo seu blog. Linda a sua poesia!
"Velhos anseios
à tona
incertezas tantas..."
Me identifico muito com a poesia intimista.
Beijo e abraço! Parabéns !
Tania Anjos