De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Alinhavado Entardecer
Entardecer alinhavado no silêncio:
vaga a hora,
empalicede a cor do dia,
música triste canta o vento.
Esfria,
sopra o resto do dia
pela fresta da janela,
bate a porta
que deixei entreaberta,
parece que ecoa peito adentro
e traz um rosto, uma imagem
que nem fazia parte
desse final de tarde.
Outubro, 11 de 2011
(Imagem: óleo sobre tela de Marlene Edir Severino)
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Lindo, lindo! Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirFinais de tardes trazem-nos tanta coisa... (assim como deixa também).
ResponderExcluirBelíssimo Marlene!
beijo.
Foram aquelas pedras beira-mar
ResponderExcluirque me disseream
dos tempos que contornam as cortinas na minha janela.
E você então me dirá que pedras não falam.
Sim, as pedras não falam, mas contam histórias.
E me contaram dos minutos entardecido,
adormecidos
em marés de verdejar meus olhos
daquele canto branco
de desfrutar da minha paz
ainda não merecida
muito menos esquecida
na areia branca
aquecendo meus pés desse afundar os olhos
por entre os seus grão.
E guardei na concha feita com as mãos
aquele tecer que o cotiano me impõe
com agulha e linha
e pouco tecido
e alinhavo meus passos como se alinha dedos entre fios de cabelos
desagregando as horas
como grãos de areia
antes, rochedos inponentes.
Entrego meu barco`as águas mornas de embalar saudades, minhas verdades velejadas e algumas tritezas naufragadas, durante os anos
que ainda não tive.
Beijo na alma, querida minha :)