
Há coisas que demoram,
fincam âncoras,
leva tempo até partir:
a maré avança,
lava as rochas,
um leva e traz de galhos e conchas,
cava na areia um poço,
mas do desenho apagado
fica o esboço.
(Imagem: óleo de Marlene Edir Severino)
Outubro, 22 de 2011
De tanto olhar o céu todos os dias, escolhi o de Abril como o mais bonito: leveza tamanha de nuvens brancas sobre um azul indescritível!